Voyage, Voyage...

Voyage...não sei você, mas sempre que escuto esta palavra me recordo daquela música Voyage...daquela banda...daquela época...

Mas voltando para o nosso ⇨grand petit monde acadêmico⇦ resolvi buscar as relações entre arte e viagem em um dos primeiros dicionários de Belas-Artes: o Dictionnaire des beaux-arts !!! Pois é, tinha que ser em francês, né! 

São três volumes bem generosos como podemos ver na imagem:




De posse desses garçons, através do site: https://archive.org, encontrei mais do que significados, mas um tesouro histórico (pesquisadores entenderão!), com verdadeiras explanações e até mesmo conselhos sobre Voyage, voyager voyage pittoresque


Bem, o dicionário explica que as primeiras viagens de um artista se iniciavam pelo Egito, pois seria considerado o berço das ciências e das artes.


A grande esfinge e a pirâmide de Gizé.


 Ok... Egito é o berço da civilização, isso não é novidade. O interessante é quando o autor, sem nenhuma cerimônia, fala mal de outros autores por negligenciarem outros destinos para artistas: como Palmira, na Síria e a antiga cidade de Balbeque, no Líbano.  


Ruínas de um teatro romano em Palmira.


Templo de Baco em Balbeque, Líbano.


Em uma frase: o dicionário de Millin aconselha a visitar locais, monumentos e ruínas que sejam sobretudo “dignes du crayon d’une peintre voyageur” (dignos do lápis de um pintor viajante).


[1]Millin, Aubin-Louis.(1806). Dictionnaire des beaux-artsParis: Desray. 

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